CURSOR

sábado, 31 de maio de 2014






Por Miguel Marques Netto

 LEIA EM SILÊNCIO E MEDITE. É MUITO CURTO E VERDADEIRO.

 O que se segue é um relato verídico sobre um homem chamado Victor.
 Depois de meses sem encontrar trabalho, viu-se obrigado a recorrer à mendicância para sobreviver, coisa que o entristecia e envergonhava muito.
 Numa tarde fria de inverno, encontrava-se nas imediações de um clube social, quando viu chegar um casal. Victor lhe pediu algumas moedas para poder comprar algo para comer.
 -Sinto muito, amigo, mas não tenho trocado- disse ele...
 Sua esposa, ouvindo a conversa perguntou:
 -Que queria o pobre homem?
 -Dinheiro para comer. Disse que tinha fome - respondeu o marido.
, - Lorenzo, não podemos entrar e comer uma comida farta que não necessitamos e deixar um homem faminto aqui fora!
 -Hoje em dia há um mendigo em cada esquina!
 Aposto que quer dinheiro para beber!
 -Tenho uns trocados comigo. Vou dar-lhe alguma coisa!
 Mesmo de costas para eles, Victor ouviu tudo que disseram. Envergonhado, queria se afastar depressa correndo dali, mas neste momento ouviu a amável voz da mulher que dizia:
 - Aqui tens algumas moedas. Consiga algo de comer, ainda que a situação esteja difícil, não perca a esperança. Em algum lugar existe um lugar de trabalho para você. Espero que encontre.
 -Obrigado, senhora. Acabo de sentir-me melhor e capaz de começar de novo. A senhora me ajudou a recobrar o ânimo! Jamais esquecerei sua gentileza.
 -Você estará comendo o Pão de Cristo! Partilhe-o -
Disse ela com um largo sorriso dirigido mais a um homem que a um mendigo.
 Victor sentiu como se uma descarga elétrica lhe percorresse o corpo.
 Encontrou um lugar barato para se alimentar um pouco.
 Gastou a metade do que havia ganhado e resolveu guardar o que sobrara para o outro dia, comeria 'O Pão de Cristo' dois dias.
 Uma vez mais aquela descarga elétrica corria por seu interior.
 O PÃO DE CRISTO!
 -Um momento! - Pensou. Não posso guardar o pão de Cristo somente para mim mesmo.
 Parecia-lhe escutar o eco de um velho hino que tinha aprendido na escola dominical.
Neste momento, passou a seu lado um velhinho. 
-Quem sabe, este pobre homem tenha fome, pensou
 -. Tenho que partilhar o Pão de Cristo.
 - Ouça-exclamou Victor
-. Gostaria de entrar e comer uma boa comida?
 O velho se voltou e encarou-o sem acreditar.
 - Você fala sério, amigo?
 O homem não acreditava em tamanha sorte, até que estivesse sentado em uma mesa coberta, com uma toalha e com um belo prato de comida quente na frente.
 Durante a ceia, Victor notou que o homem envolvia um pedaço de pão em sua sacola de papel.
 - Está guardando um pouco para amanhã? Perguntou.
 - Não, não. É que tem um menininho que conheço onde costumo freqüentar que tem passado mal ultimamente e estava chorando quando o deixei. Tinha muita fome. Vou levar-lhe este pão.
 - O Pão de Cristo!
Recordou novamente as palavras da mulher e teve a estranha sensação de que havia um terceiro convidado sentado naquela mesa.
Ao longe os sinos da igreja pareciam entoar o velho hino que havia soado antes em sua cabeça.
 Os dois homens levaram o pão ao menino faminto que começou a engoli-lo com alegria.
 De repente, se deteve e chamou um cachorrinho.
 Um cachorrinho pequeno e assustado.
 - Tome cachorrinho..
Dou-te a metade - disse o menino.
 O Pão de Cristo alcançará também você.
 O pequeno tinha mudado de semblante.
Pôs-se de pé e começou a vender o jornal com alegria.
 - Até logo! Disse Victor ao velho.
Em algum lugar haverá um emprego. Não desespere!
 - Sabe? -sua voz se tornou em um sussurro. - Isto que comemos é o pão de Cristo.
Uma senhora me disse quando me deu aquelas moedas para comprá-lo.
 O futuro nos presenteará com algo muito bom!
 Ao se afastar, Vitor reparou o cachorrinho que lhe farejava a perna.
 Agachou-se para acariciá-lo e descobriu que tinha uma coleira onde estava gravado o nome e endereço de seu dono.
 Victor caminhou um bom pedaço até a casa do dono do cachorro e bateu na porta.
 Ao sair e ver que havia sido encontrado seu cachorro, o homem ficou contentíssimo, e logo sua expressão se tornou séria.
 Estava por repreender Victor, que certamente lhe havia roubado o cachorro., mas não o fez pois Victor mostrava no rosto um ar e dignidade que o deteve.
 Disse então: - No jornal de ontem, ofereci uma recompensa pelo resgate. Tome!!
Victor olhou o dinheiro meio espantado e disse: - Não posso aceitar. Somente queria fazer um bem ao cachorrinho.
 - Pegue-o! Para mim, o que você fez vale muito mais que isto! Você precisa de um emprego?
 Venha ao meu escritório amanhã. Faz-me muita falta uma pessoa íntegra como você.
 Ao voltar pela avenida aquele velho hino que recordava sua infância, voltou a soar em sua alma.
Chamava-se

 'PARTE O PÃO DA VIDA',
 'NÃO O CANSEIS DE DAR,
MAS NÃO DÊS AS SOBRAS,
 DAI COM O CORAÇÃO,
MESMO QUE DOA'.

 Bem, agora se desejares, reparta com os amigos.
 Ajuda-os a repartir e refletir.
Eu já o fiz.
 ESPERO QUE SIRVA para sua VIDA...
QUE O SENHOR NOS CONCEDA A GRAÇA DE TOMAR NOSSA CRUZ E SEGUI-LO, MESMO QUE DOA! 

FONTE: http://www.forumespirita.net/fe/paginas-de-internet-espiritas/o-pao-de-cristo-49803/#ixzz33JxJRjkx

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