Saiba quais são as quatro fontes que nos alimentam
Por que estamos vivos?
Que energia é essa que nos dá movimento, ação e força?
Que força é essa que alimenta as nossas células e confere saúde aos nossos corpos?
Se você fica algumas horas sem comer, surge a fome que é a necessidade de alimentar o corpo físico.
Sem alimento, sem água não podemos sobreviver.
Se você fica muito tempo acordado, sem descanso, o sono pede para você dormir, recuperar a vitalidade do seu corpo, relaxar sua mente.
Sem o benefício do sono, a mente fica em desequilíbrio, as emoções ficam desorganizadas, o relógio biológico se desajusta, o corpo perde as forças.
Sem o sono periódico, não podemos viver.
Se você fica poucos minutos sem respirar, seu sangue e seu cérebro perdem a oxigenação e encontram dificuldades para exercer suas funções, por consequinte, todo o corpo padecerá por essa carência.
Sem respirar não podemos viver.
Essas são as principais fontes que alimentam a nossa vida, pois sem elas, simplesmente não existiríamos. Quando o corpo se alimenta devidamente dessas três fontes, a consciência pensante, a qual todo ser humano pode desfrutar, desabrocha de dentro do indivíduo, lhe conferindo carisma, discernimento, magnetismo, movimento e coordenação.
A falta de abastecimento por qualquer uma dessas fontes gera danos significativos ao organismo humano. Mas o corpo não é a consciência, portanto a consciência não é física, é etérica já que não pode ser tocada com as mãos, medida ou pesada.
A consciência é a matriz espiritual, que abriga nossas qualidades ou tendências negativas, que dão forma a nossa personalidade.
Portanto, a personalidade não é do corpo, é da alma, da consciência que vive em nossos corpos.
Dizer que alguém morreu é o mesmo que dizer que sua consciência deixou seu corpo e não mais habita essa dimensão física.
Para que a consciência de qualquer ser fique perfeitamente estabelecida e alojada no corpo que lhe confere movimento, suas condições vitais precisam estar em devido equilíbrio, alcançado quando o veículo físico se abastece adequadamente pelas três fontes anteriormente citadas.
Fica difícil para qualquer indivíduo, manifestar o máximo de seus potenciais, intelectuais, emocionais, sentimentais, espirituais, se ele não tiver com o corpo físico equilibradamente alimentado pelas três fontes. Uma pessoa não poderá fazer uma longa viagem de carro, cruzando um grande território, se o motor desse veículo, os pneus e toda a estrutura mecânica, elétrica e eletrônica que o concebeu não estiver em pleno funcionamento.
A pessoa também não poderá ir até o seu destino se ela não entrar dentro do carro.
Esse é o papel da consciência de cada um, a condução do veículo.
Também podemos dizer que o veículo transporta a consciência.
Temos que conduzir nosso veículo físico pela vida, com equilíbrio nos seus aspectos físicos, emocionais e mentais, para abrigar confortavelmente nossa consciência.
A consciência do nosso corpo é a parte etérica em nós, por que não podemos tocá-la fisicamente, apenas sentí-la.
Essa é a centelha espiritual que vive em cada ser. Nossa consciência é quem anima nosso corpo físico e não o inverso.
Para que essa matriz etérica estabeleça residência em um corpo físico, esse deve estar em condições harmoniosas.
Seguindo o mesmo raciocínio, quando um corpo adoece, desequilibra-se, desvitaliza-se de forma intensa, ele já não mais consegue magnetizar ou estabelecer a consciência em seu interior, daí a morte física acontece.
Nosso corpo espiritual entra dentro do corpo físico assim como um líquido pode preencher uma garrafa. Da mesma forma, se a garrafa se quebra, o fluído que está dentro dela escorre para outro lugar.
Esse lugar chamamos genericamente de plano espiritual, porque possui sintonia vibracional com o corpo espiritual - que é a própria consciência - isso quer dizer que não pode ser habitado por seres que ainda tenham o veículo carnal. Quando somos levados para o processo de gestação, temos os nossos corpos físicos construídos gradativamente.
Assim que a funções básicas são constituídas, temos nosso espírto atraído para esse receptáculo físico que vai sendo moldado lentamente, até que definitivamente entramos nele.
Mais tarde aparecemos como bebês na vida física para mais uma experiência terrestre.
Ao término do período de uma vida física, quando nosso veículo já não mais abriga a vitalidade de uma criança, perdemos o corpo denso ?com prazo de validade vencido?, e temos nosso espírito liberado para voltar ao plano espiritual, onde não necessitamos de corpo carnal para transitar.
Nesse ambiente sutil, desapegados das rotinas materiais, expandimos nossas consciências, percebemos nossos erros da última vida material, assim planejamos uma nova experiência para retornar ao plano físico novamente pelo processo de gestação.
Um novo corpo carnal nasce e o nosso antigo e imortal espírito se estabelece nele para viver mais uma vez em uma experiência material.
E assim sucessivamente!
Embora temos algumas fontes conhecidas como essenciais para manutenção da vida física, como as citada anteriormente, uma vez que estamos vivendo em um corpo físico, precisamos ter discernimento, pensamentos, ações, intenções e magnetismo pessoal.
Para isso necessitamos que nossa consciência ou nosso espírito mantenha-se sempre energizado, porque senão seremos um carro desgovernado em uma auto estrada.
O que dá direção a esse veículo é a ligação com a força espiritual, que aqui chamamos de CONEXÃO. Você até pode viver ilusoriamente sem conexão com a Fonte maior por algum tempo, até poderá sentir a energia do seu corpo físico fazendo você se movimentar e agir, mas se você não tiver um direcionamento ou uma bússola interior, os seus atos serão falhos e você viverá de forma mecânica assim como um doente em fase terminal de vida que tem o corpo semi morto, animado apenas pela ação de aparelhos.
A conexão espiritual abastece a energia do seu espírito, que é a sua consciência.
Quando essa sua parte sutil absorve a vitalidade, ela é transmitida a todos os outros aspectos do se Eu, físico, mental e emocional. Portanto uma coisa afeta outra, um aspecto está ligado ao outro, porque como disse, se não nutrirmos os nossos corpos, não iremos conferir saúde física para que nosso espírito more nele.
Entretanto, se não alimentarmos a conexão com a Fonte maior, também chamada de Deus, teremos uma consciência desordenada, conduzindo um corpo sem discernimento pela diversas situações de uma vida. Dentro da chamada alimentação espiritual que devemos manter através da conexão com Deus, feita pela prática da meditação, oração, contemplações diárias, temos diluída nela a necessidade da alimentação pelo afeto ou carinho.
Ninguém consegue viver em paz nesse mundo se não se sentir amado, amparado, cuidado oi aceito entre os seus próximos.
Queremos amor, queremos carinho, queremos colo, mas nem sempre solicitamos isso de forma direta. Nossos atos, nossas metas, nossos estilos de vida normalmente são voltados para a conquista de aceitação, reconhecimento e pela busca do amor dos demais, o que é normal quando desde que não se torne uma paranóia.
Muitas pessoas, na busca incessante por essa energia da aceitação, do amor, acabam que se hipnotizando, portanto se fascinando na busca desenfreada desses sentimentos em outras pessoas.
Nesse momento, se revela diante do indivíduo uma evidência óbvia: ele está buscando no próximo aquele sentimento que não encontra dentro dele!
Podemos chamar esse evento de "falha de conexão".
Essa busca extrema só ocorre quando a pessoa encontra um vazio interior, que ela sem perceber decide preencher com base na relação com os demais.
Sem consciência ela fica viciada na busca por esses sentimentos e acaba paulatinamente tornando-se uma pessoa manipuladora - mesmo as de aparência doce e amável - ciumenta, possessiva, vítima, egoísta, em outras palavras ela começa a se decompor essencialmente porque não percebe que busca no outro o que deveria construir internamente, e fatalmente torna-se um vampiro psíquico, um obsessor vivo.
Mais uma demonstração da falta de conexão.
Uma pessoa conectada busca o amor do próximo, mas com liberdade, com leveza, sem cobranças, porque tudo deve fluir levemente.
Ela não obriga ninguém a fazer nada, ela não cobra de ninguém uma ou outra atitude, mas ela recebe quando alguém tem amor, carinho e afeto para dar.
Muitas pessoas me escrevem tentando entender o que é realmente a conexão.
Eu sempre procuro responder de forma prática: conexão é a sua consciência alimentada pela consciência cósmica, é a sua capacidade de agradecer a tudo e a todos e principalmente sentir amor pela vida.
A conexão precisa ser sentida, experimentada, porque ela já flui em nós naturalmente, senão não estaríamos vivos.
Por isso só precisamos ampliar a percepção.
Para elucidar melhor, citarei uma lista de simples práticas que podem ajudar muito.
Existem ilimitadas formas de manter e ampliar a conexão, mas aqui citarei apenas algumas entre as que conheço:
- Aprenda a perdoar, mesmo que a outra parte não peça perdão.
Entenda que a paz de espírito é o portal aberto para sua ligação com Deus;
- Pratique a gentileza em tudo que você fizer, seja solidário, mas não cobre que as outras pessoas sejam assim também, tenha paciência e ensine pelo exemplo positivo;
- Mantenha o bom humor e harmonia emocional;
- Reze sempre, ao acordar, durante o dia, antes de dormir, mas saiba que prece mecânica não serve para nada, o importante mesmo é que no momento da prece você se ilumine de intenção, com a força da sua alma;
- Medite e aprenda a serenar a mente.
A cabeça agitada é um programa interno que nos mantém sempre desconectados de Deus.
Mesmo que você seja hiperativo - o que é normal nos dias de hoje - entenda que é no vazio do silêncio interior que você consegue perceber a força dessa conexão que tanto falamos.
Faça tudo o que puder fazer para de forma natural e gradual, aprender a fazer essas paradas diárias, pelo menos três vezes ao dia
. - Jamais transfira a responsabilidade de ser feliz para outra pessoa.
Você não é responsável pela felicidade de ninguém, tampouco ninguém lhe deve isso.
Se você necessitar receber demonstrações de afeto, carinho, aprovação e amor constantes, certamente se tornará marionete de seus vícios emocionais.
Assuma suas responsabilidade, sejam emocionalmente maduro.
- Expresse gratidão pela vida, por você ser quem é, pelas pessoas ao seu lado e por tudo mais.
Reflita agora, fazendo uma análise honesta: você é realmente grato?
Você expressa gratidão o tempo todo?
Você agradece mais do que reclama?
A sua conexão só será plena quando a gratidão povoar a sua forma de viver.
- Mantenha o equilíbrio na forma de alimentar-se das diversas fontes, alimentação, sono, respiração, afeto e sua espiritualidade.
Se qualquer uma delas estiver em desequilíbrio, você sentirá tudo ficar em desarmonia.
Por:Bruno J. Gimenes